Nós, brasileiros, estamos sendo engolidos pelos chineses.
O ano de 2019 foi o ano do porco na China que na concepção sino-zodíaca seria o ano da prosperidade. Porém o ano de 2018, ano do cachorro, deixou um vírus à solta que a mídia denominou de Peste Suína Africana. A epidemia foi tão feroz que reduziu em 40 milhões a população suína na China, número este que segundo a BBC News Pequim pode ter subnotificado.
A consequência de toda esta peste foi que a China saiu às compras de carne vermelha, inclusive no Brasil. Os nossos gados que estavam sendo engordados nos pastos foram jogados dentro dos caminhões e levados às pressas para os portos e entregues a China, garantindo um bom lucro aos agropecuários. Como resultado ficamos sem carne em nossos açougues entre os meses de setembro e novembro de 2019. Enquanto isso a China seguia abatendo seu rebanho suíno contaminado pela peste, como se pode vê no video em anexo.
O que vale destacar de toda esta narrativa é que a população chinesa tem altas demandas por proteína animal e o Brasil, segundo o presidente da câmara de comércio Brasil-China Charles Tang, se posicionou como um fornecedor à ditadura de Pequim.
Não é de agora que os satélites empresarias da china como a Dakang Foods vem adquirindo empresas alimentícias no Brasil, como a mato-grossense Fiagil e a paranaense Belagricola. Os chineses vem escoando nossa produção a anos desde 2010 estas aquisições draconianas tem prevalecido no Brasil. Boa parte de nossas hidrelétricas e geradoras de energia estão nas mãos das chinesas State Grid, PacificHydro e a CTG. A fabricante brasileira de baterias Unicoba também está refém do capital dos comunistas, assim como a 99 Táxis e o terminal de container de Paranaguá. A chinesa Fuson andou adquirindo fundos de investimentos como a Rio Bravo (do Gustavo Franco) e a corretora financeira Guide Investimentos. Claro que se buscar mais em detalhes perceberemos que o Brasil já foi comprado pela China.
No mapa Brasileiro (imagem em anexo) é possível notar que a estratégia da sino-empresa Dekang é dominar a produção das nossas terras produtivas onde se tem soja, carne de corte e frangos. O jornal americano New York Times informou no dia 02 de abril que os chineses estão numa corrida para recompor o seu mercado interno de carnes suínas. Empresas francesas estão desembarcando vários aviões nas terras do sudoeste chinês, empresas de genética estão se dedicando a otimizar a produção suína para que o abastecimento interno seja restabelecido.
Este monopólio chinês traz vários perigos, como todos nós já sabemos. Um deles é o ocorrido em Israel no final de outubro de 2019 quando simplesmente desapareceu a manteiga dos mercados de Jerusalem e Tel Aviv. Nos mercados havia somente margarinas e manteigas caríssimas e de baixa qualidade vindo do leste europeu. Este sumiço da manteiga se deve ao fato de que a maior produtora de manteiga de Israel tem como principal acionista o governo de Pequim através de uma subsidiária.
Outros absurdos podem ser notados na arrogância do embaixador chinês Yang Wanming que disparou ameaças contra o deputado Eduardo Bolsonaro por este ter externalizado opiniões que o Donald Trump afirmou: "o vírus é chinês". Por fim, o ministro da economia andou falando que "deixa os chineses investirem [comprarem] nas nossas infraestruturas, eles não vão sair carregando linha de ferro nas costas, né?". Isso Paulo guedes tem razão, os chineses não vão carregar nenhuma hidrelétrica nas costas, mas transformaram o Brasil numa província chinesa.
Daniel Souza Júnior
Editor do Teorítica
Fontes
https://www.nytimes.com/reuters/2020/04/02/business/02reuters-china-swinefever-pigs-imports.html
https://istoe.com.br/china-compra-terras-no-exterior-em-ritmo-voraz/
https://www.canalenergia.com.br/noticias/35187470/aneel-aprova-transferencia-de-controle-de-usinas-da-duke-energy-para-ctg-brasil
http://www.dkifa.com/pt/industry/grain-trade.html