Muçulmanos e anti-cristãos destroem cemitérios cristãos mundo afora


 O assunto é nada famoso, é verdade, mas precisa ser debatido aqui no ocidente. Li na agência de notícias cristã iraniana Mohabbat News que os governos islâmicos locais e nacional do Irã estão destruindo cemitérios em cidades tidas como cristãs no passado. 

Impressionou-me saber que ainda sobreviva algum monumento cristão nessas regiões mesmo depois da revolução islâmica que aconteceu naquele país em 1978. Mas ao que parece as populosas cidades de Kermanshah, Urmia e Qazvin que tem o histórico de abrigar túmulos de médicos britânicos, americanos e armênios estão assistindo a demolição e vadiagem das sepulturas.

Cemitérios são heranças e memórias. As heranças são legados que os antepassados nos deixaram e que ainda hoje servem de direção e sustento. As memórias são os escritos, os feitos e suas marcas registradas que nos lembram daquilo o que aconteceu e como foram abordados.

Assim como as igrejas e a arquitetura são testemunhas de seus respectivos tempos, os cemitérios também os são. Os cemitérios são testemunhas de que naquela cidade houve antepassados, pessoas que lutaram por aquelas terras e que enfrentaram inimigos.

No cemitério de Qazvin, por exemplo, está enterrado o missionário americano Joseph Plumb, o homem que fundou a primeira escola de medicina moderna no Irã ainda no ano de 1887 além de ter fundado a Universidade de Urmia, destaca Mohabbat News. O cemitério de Kermanshah ao seu turno se transformou num depósito de lixos e de completo entulho e matagal (como nas fotos abaixo).

No Paquistão muçulmanos profanaram sepulturas em cemitérios cristãos com tratores e retroescavadeiras. Na Turquia jovem entram nos cemitérios e depredam sepulturas de não-muçulmanos. No Cairo, Egito, o governo escavou várias tumbas do século VII com o propósito de construir uma rodovia, destaca The Observer.

Na China, cemitérios na província de Shanxi demoliram cerca de 20 lápides de missionários suecos no mês de setembro de 2020. Esses missionários no início dos anos de 1900 construíram escolas e hospitais que auxiliaram no desenvolvimento da região. De acordo com o Internacional Christian Concern o governo chinês mobilizou 100 políciais e um drone para não permitir o registro da demolição por parte da população. O Site Bitter Winter detalhou com mais precisão a destruição que o governo chinês desencadeou contra os cemitérios. 

O colunista Raymond Ibrahim do Gatestone Institute destacou em agosto de 2019 essa tendência mundial em profanar cemitérios cristãos. Ibrahim apresenta uma lista de países em que tumbas de cristãos foram violadas em nome de Alá, do dinheiro ou devido a caprichos do Estado.

Esse é apenas um relato resumido do nível da perseguição que os cristãos andam padecendo mundo afora. Eles precisam de nosso apoio e das nossas orações.

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Daniel Souza Júnior

Editor do Teorítica 

Cemitério cristão no Paquistão destruído pelos muçulmanos Fonte Imagem: ANInews

 

Cemitério Cristão Kermanshah Fonte imagem: Mohabbat News

Cemitério Cristão Kermanshah, Fonte imagem: Mohabbat News

Cemitério na Urmia, Fonte imagem: Mohabbat News

Cemitério na cidade de Qazvin, Fonte imagem: Mohabbat News

Destruição de tumbas no Egito

Tratores na China destruindo cemitérios e casa pastoral, Fonte: Bitter winter








 
Referências


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