Coronocracia: sob o império do vírus chinês

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A Coronocracia é um salve-se quem puder.

Ainda a poucas semanas, no ocidente, políticos, militantes e jornalistas estavam ridicularizando o Brexit, dizendo que a tendência do mundo é ser global.  Foi só a China propagar um vírus mortal que logo os democráticos ocidentais clamam em lágrimas ao Presidente Bolsonaro, a Donald Trump ou a Boris Johnson que fechem as fronteiras.

Aqui no sul do Brasil o governador e os prefeitos estão expulsando os turistas e empurrando toda a população para dentro de suas casas. Até as praias estão desertas e patrulhadas pelas guardas municipais e polícia militar. Igrejas foram fechadas (o governador proibiu os cultos), universidades esvaziadas, enquanto bares e restaurantes e outros comércios (exceto supermercados e farmácias) seguem de portas fechadas.

Numa coletiva de imprensa o Presidente americano anunciou que o vírus chinês pode ser combatido com o velho medicamento hidroxicloroquina, a FDA (a Anvisa dos americanos) disse que ainda não há comprovação científica para tal afirmação. Claro que não, os globalistas estão correndo contra o tempo para aprovar uma vacina como já comentei aqui. A indústria farmacêutica logo se disponibilizou a Teda, Bayer e outras empresas de fármacos logo colocou em circulação a rapa do tacho de seus comprimidos encalhados nos estoques.

Mas o mais curioso é analisar o comportamento dos agentes políticos e midiáticos no Brasil. A Anvisa logo emitiu uma nota desaprovando o uso do medicamento citado pelo Trump, jornalistas ridicularizaram a indicação "não tem nada comprovado, ele está é prejudicando quem faz uso dos remédios", disseram na Rádio Jovem Pan. Enquanto passivamente líderes religiosos aceitaram o fechamento das portas de seus templos sem oferecer qualquer resistência no sentido de "olha, ficaremos com as portas abertas, caso queiram vir a Casa de Deus" - claro que existem exceções.

A Coronocracia é esta força invisível e maligna que esvaziou as ruas da Itália, fez liberais defenderem o governo Chinês dizendo "não se pode dizer virus chinês, isso é preconceito", no instante que o mesmo governo chinês se gaba de estar livre da tal moléstia, depois de ocultar, mentir, reprimir e matar sobre o real estado do vírus (batizado de novo coronavírus pela OMS).  

Este governo do vírus chinês nasceu das incompetências do Partido Comunista Chinês que tentou sufocar seus arautos em nome de uma guerra política-econômica com a América. Isto significa que a sua virulência tem sede de vingança, um império tirânico, sem alma, nem vida, apenas um código de morte em seu DNA. Ele se alastra pelo ar, rasteja em nossas roupas e saltita pelas gotículas de nossas salivas. Ainda ontem, eu escutei de um megafone do guarda municipal que patrulhava a praia "volte para sua casa, não se ajunte, vamos lutar contra o vírus!".

Estamos na Coronocracia que exige o distanciamento social e que promove o contato apenas a distância, o virtual. Ele governa sobre almas geladas e amedrontadas que se quer podem tocar as mãos. "O foco são os idosos!" gritou um reporter em sua matéria jornalistica, os adoentados também estão na mira do vírus chinês, aqueles de imunidade fraca que lutam com outras doenças também serão vítimas. A Coronocracia é democrática, mas cruel para com os de saúde debilitada. 

Em suma, é um império covarde que por enquanto apenas podemos evitar se contagiar. Nesta altura do campeonato ninguém mais lembra que somos globais. Leio em alguns jornais que os países estão proibindo a exportação do hidroxicloroquina; salve-se quem puder.

Daniel Souza Júnior
Editor Teorítica

Artigos coronavírus: Parte1 Parte2 Vírus PCCh Vírus Chinês

Fontes
https://www.theepochtimes.com/2-companies-to-boost-production-of-hydroxychloroquine-to-fight-ccp-virus_3279537.html
http://portal.anvisa.gov.br/web/guest/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/covid-19-esclarecimentos-sobre-hidroxicloroquina-e-cloroquina/219201